domingo, 10 de junho de 2018

Duto da Petrobras Rompe e Atinge o Rio São Paulinho, em Candeias.

 No dia 08/06/2018, sexta feira, final de tarde, uma linha de produção que fazia a transferência de água oleosa entre a estação Pedra Branca e o Parque São Paulo rompeu-se, numa área de pesca conhecida como Balsa, em Pitinga, foi onde o óleo acabou se espalhando nas águas e degradando parte da fauna existente nas margens do rio. A Petrobras só teve conhecimento do ocorrido no dia seguinte através de denúncias por parte dos moradores da localidade de Passé, distrito de Candeias, e que fica próximo ao São Paulinho, moradores esses que utilizam com frequência a área nas atividades pesqueiras. De acordo com a SINDAE-BA, diretores do Sindipetro Bahia, Gilson Sampaio, Jairo Batista e João Marcos foram ao local do vazamento e culparam a atual gestão da Petrobrás pelo acidente. Na área afetada o serviço era em regime de turno ininterrupto (24 horas) com operadores próprios. Após o desligamento em massa desses trabalhadores, a unidade passou a ser operada por empresas terceirizadas em regime de sobreaviso de 12 horas. Com isso, houve a redução e precarização da mão de obra e problemas na manutenção dos dutos.
Em site, a Petrobras informou que o vazamento ocorreu de um metro cúbico de água oleosa em um duto, na região, e que imediatamente a companhia interrompeu a produção da linha e iniciou-se a limpeza da área. Equipes de monitoramento ambiental se deslocaram de imediato para analisar o ocorrido, e em seguida, solicitou a limpeza do rio, onde bóias de contenção de óleo foram colocadas no local do desastre para que, assim, fosse evitado de o óleo se espalhar para as regiões vizinhas, porém, a grande preocupação dos moradores das cidades vizinhas é de toda essa contaminação seguir para as suas cidades com o movimento de vazante e enchente da maré.  Na segunda feira, dia 11, houve um protesto por parte de moradores da ilha de Maré e do distrito de Passé reivindicando providência pelo desastre e pelas famílias que vivem da pesca, e que estavam inconformados com o acontecido no São Paulinho, onde a contaminação provocou desequilíbrio ao meio ambiente, interrompendo as atividades pesqueiras na região.
A prefeitura de Candeias, na região metropolitana de Salvador, informou nesta segunda-feira (11) que multou a Petrobras em R$ 5 milhões porque o vazamento de óleo bruto constatado em um duto da empresa no município acarretou na contaminação do Rio São Paulo.

Duto da Petrobras Que Fazia Transferência de Produto Rompe e Degrada o Rio São Paulinho Na Região de Candeias

O rompimento de um duto acabou provocando um enorme vazamento de-óleo-na região de Pitinga, em Candeias, na manhã de hoje, 9 de Junho de 2018, contaminando assim as águas do Rio São Paulinho e deixando um grande rastro de degradação na fauna existente ao redor do-rio. Até o final da tarde de hoje, nenhuma espécie de animal ou crustáceo foi encontrado morto, mas, os prejuízos ambientais são nitidamente vistos nas águas e nos manguezais. Numa nota publicada em site, a Petrobras informou que, o vazamento ocorreu de um metro cúbico-de--água-oleosa em um duto na região, e que mediatamente a companhia interrompeu a produção da linha, e iniciou a limpeza da área. Equipes de monitoramento ambiental se deslocaram de imediato para analisar o ocorrido, e em seguida, solicitou a limpeza do rio, onde bóias de contenção de óleo foram colocadas no local do desastre, para que assim, fosse evitado de o óleo se espalhar para as regiões-vizinhas-. O Rio São Paulinho é um rico ecossistema que serve como-berçário-para várias espécies marinhas e crustáceos, mas, a contaminação que esse rio vem sofrendo ao longo do tempo vem deixando moradores da cidade e das ilhas próximas bastantes preocupados, pois, para eles, o pescado é uma grande fonte de renda e de alimento para muitas famílias da região, e que dependem da pesca. "inúmeras vezes assistimos a desastres ambientais nesse rio" afirmou um dos pescadores que presenciou o acontecido, e disse que teme as agressões ao São Paulinho, que acontecem com frequência, moradores locais mostram-se preocupados com o futuro da vida marinha que se reproduzem nos manguezais da região, e temem que essas espécies entrem em extinção, devido ao grande fluxo da contaminação oriunda da Petrobras e de outras indústrias que margeiam essa localidade por muitos anos.